Ela apareceu, a carta 15. O diabo.

Seus olhos já estão fechados e o prazer inunda seus corpos. Ela sabe que não deveria, mas agora os movimentos, são como coreografia, fluem como um tango, as pernas entrelaçadas e a respiração das duas seguem o mesmo ritmo, as pausas, os allegros e os adágios. Tudo flui.
E a dança é uma bela dança, que lindo e que perfeito, que intenso, elas se olham de cima a baixo, e pensam, mas não precisam falar, pois tudo é dito co as mãos, enfim, elas já entraram no interior uma da outra.
E agora ela já não pensa mais que não deveria.
A carta, ela está ao lado caída, e o assustador rosto de Kali brilha para elas e a Flauta de Pan finalmente é tocada para celebrar o êxtase, e a entrega...a entrega total ao que há de mais selvagem!
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