sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meu corpo é o instrumento, hora se mistura a ele.
Quando o toco, o instrumento é meu corpo que emite o som, e quando emito o som é o instrumento que me toca.
Meu coração é um tambor, minha garganta um sax, meu ventre um alaúde,
meus braços um kanum, meus pés um derbak.
Meus olhos são flautas. Minha alma... será um violão?
Quando toco, fecho os olhos e sinto a perfeição, sinto que estou entregue àquela perfeição de ser, eu mesma a arte e o artista.
Ò Música, ó música, toque nos meus ouvidos mesmo sem pilha no rádio. Não tenho mais pilhas, mas tenho corda, teclas e couro pra desenhar e pintar a vida!

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