quarta-feira, 4 de maio de 2011

A filha de Zéfiro

Vi uma mulher no céu
Ela brincava com as nuvens
Ela tinha os olhos fixos no nada
Eu a chamei, cantei para ela como o Bem Te Vi ao amanhecer
Quem sabe ela me ouviria
Ó filha de Zéfiro, venha das alturas até mim
Eu te vi misturada com o ar
E eu me misturei com a terra
Olhando para cima
para a Mulher que eu via
Meus olhos não me obedecem mais
E a claridade me cega em uma vertigem enlouquecedora
E eu a chamo, eu canto...suavemente até desfalecer.

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